quinta-feira, 3 de maio de 2012

Eis que depois de um longo tempo longe, volto aqui :)
Há cinco meses não vejo cotidianamente as pessoas que estava acostumada... Um novo ciclo irá começar, eu sei, mas sou um pouco relutante em deixar o passado. Talvez isso explique a minha timidez, e a dificuldade em fazer novos amigos, afinal tudo é tão novo... Bem, a faculdade começa em três meses, e sim, estou ansiosa para começá-la, mas mais importante, para terminá-la. Quando entrei no CAp, eu queria que o tempo passasse devagar sim, mas a faculdade é diferente... quero que voe, pois eu não sou mais uma criancinha. Além do mais, quero pôr em prática o meu sonho gerado na minha mais tenra infância: ser bióloga e poder trazer um pouco de justiça aos animais que sofrem/sofreram nas mãos cruéis de alguns "humanos" (a sério, não consigo pensar que eu sendo humana, sou semelhante a um ser que cometa alguma atrocidade).
Espero que a graduação voe, a pós ainda mais \o/
Sei que mais à frente, provavelmente desejarei estar de novo aqui, uma vagabunda inconformada por passar oito meses sem aulas... bem, foi minha escolha, confesso. Não sei o que me espera no futuro, só gostaria de poder efetivamente fazer algo, que embora não mude o mundo como um todo, mude mundos em nível micro, de indivíduos. Como a velha história que não lembro do autor, mas que li aos cinco ou seis anos: o menino que jogava quantas estrela-do-mar podia, de volta ao oceano, mesmo sabendo que não salvaria todas, ficou contente por ter salvo algumas. Sou fã de quem inventou essa história, quem souber quem foi ficaria agradecida :3

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Por que é tão difícil ser sociável? '-'

Ahn, odeio brigar. Acredito ser uma pessoa fácil de lidar, pois me contento com tão pouco. Sei que o meu pouco pode parecer muito às pessoas, mas se formos comparar, no fim das contas será pouco. Tudo para mim está bem, mágoas que me entristecem vão continuar por uma infinidade de tempos, mas... Eu não posso ter um erro.
Sei, fortalezas não servem de nada se estiverem rachadas. Mas às vezes quem nós abrigamos pode detectar e acabar reparando o dano, sustentando a fortaleza por inteira: Ou pode também deixar para lá, fazendo-a cair por completo.
Não sou dona de ninguém (bah, nem de mim mesma!). Mas o que custa dar um pouco de colo quando preciso?

domingo, 8 de janeiro de 2012

E o fim veio. Não o fim de tudo, mas um novo começar. Um novo amadurecer. Novamente estou indo para um lugar estranho, onde não tenho ideia do que me espera. De novo conhecerei outras pessoas com alguns interesses em comum, e que se separarão de mim em alguns anos. Anos que penso serem longos, mas que passam velozes como o Papa-léguas.
Estou a cada dia mais e mais perto da maturidade, da liberdade que tanto almejei. Consegui passar no vestibular para o curso de Ciências Biológicas, então vou continuar trilhando meu sonho de infância. Pelos meus cálculos, em uns dez anos terei concluído toda a minha fase acadêmica, e finalmente poderei pôr meus sonhos em prática.
Claro, dá um friozinho. Passei oito anos, que voaram por sinal, no Colégio de Aplicação. Como que dez, em lugares diferentes passarão tão devagar? Do futuro, só Ele que sabe, então vamos vivendo. Tenho plena consciência dos riscos que correrei, que talvez venha mesmo a abrir mão de formar uma família sólida e feliz como a minha. Porém é o caminho que quero seguir, e se não puder trilhá-lo, provavelmente morrerei no caminho tentando alcançá-lo.
Dramático? Talvez. Mas quando se tem um sonho, pode ser infantil ou louco como for, mas não se desiste. Principalmente quando se tem sangue revolucionário correndo em suas veias. Demorei, mas percebi o que quero, e vou bater a cabeça o quanto for, ainda que tenha que aprender a atirar e ter de andar armada para continuar a caminhada. Então, vamos pessoal, corra atrás dos seus sonhos. Lembrem-se, se tirarem teus sonhos, o que sobrará de ti?
Respondo por mim: Se me tirarem o sonho de poder fazer justiça nas terras sem lei aqui no Brasil, ou suprimir os maus-tratos aos animais, o que sobra de mim é uma garota que não será feliz em outro ramo, uma garota amarga por saber que não pode frear os abusos de quem ataca quem não pode se defender, uma garota sem sonhos e vivendo como uma máquina para seu marido e filhos.