*Tenho nada pra fazer, então deixo aqui essa reflexão :)

Havia há alguns dias, o ser humano mais imperfeito pra esse mundo.
Essa pessoa não conseguia ter ódio de ninguém, nem de quem fazia-lhe mal mais de uma vez.
Ela tinha muita boa-fé, e apesar de ser enganada muitas vezes, sempre acreditava nas pessoas mais uma vez.
Era tida como "otária", e como isso era proibido em seu emprego, foi demitida.
Não tinha família, pois fora abandonada
Não tinha amigos, pois ninguém aguentava essa boa-fé
Despejada e sem ter pra onde ir, passou 20 dias sem comer até morrer de inanição.
Morreu pois não servia pra esse mundo de cão que vivemos hoje, onde a maldade e a malícia estão nos mais profundos, sinceros e nobres dos sentimentos.
Se todo o mundo fossecomo ela, viveríamos num novo Paraíso

Repetições irritantes

Gente, fala sério, quem nunca exclamou, diante de um fato que não pára de ser noticiado, algo como "Caramba, isso tá irritando, já sei de todos os detalhes desse caso!". O primeiro fato que isso aconteceu que eu me lembre foi sobre o 11 de setembro de 2001, em que simplesmente as emissoras tiraram do ar os desenhos animados para colocar noticiário sobre isso! Isso sem contar os dias póstumos a isso, em que simplesmente não havia outro assunto a ser discutido, até em sala de aula. Aí depois veioo atentado de Madrid, e Londres, depois o caso João Hélio, o caso Isabella Nardoni, o caso da menina de Santo André, o caso da criança estuprada e que engravidou e foi ex-comungada pela Igreja Católica, e os acidentes aéreas. Eita, sinceramente, a imprensa brasileira é carniceira! Todos os fatos que duram pelo menos uma semana no ar é sobre desgraça! E detalhe que ela faz questão de que ninguém esqueça aquilo, principalmente quando é gente da alta sociedade... exemplo, caso Isabella Nardoni, enquanto pessoas mais humildes ficam bem menos tempo no ar (como no caso da criança estuprada e ex-comungada). É como meu professor diz, a imprensa quer só audiência, ainda que isso signifique dor e sofrimento a outras pessoas.
Eu mesma, além desses casos que citei (e outros que fogem à minha memória), não suporto mais o assunto da queda do avião em Noronha. Precisava noticiar isso todo santo dia, religiosamente, nos telejornais? Desde que aconteceu, até hoje eu ouço esse caso! Não aguento mais, não é o mundo todo sabendo da dor dos familiares que esse sofrimento acaba nem diminui.
Mas a imprensa não é de todo culpada. Se o povo quisesse saber mais da própria vida e parasse de se interessar na dos outros, assuntos como meio ambiente, saúde e educação seriam mais valorizados pela nossa população.
O problema é que o povo brasileiro tem seus problemas e quer resolver os dos outros esquecendo dos próprios.Isso seria altruísmo, caso não lembrasse que os problemas mais graves que enfrentam são culpas do próprio povo, que vai atrás de vantagens dos políticos.
Discurso já sabido? E o que era de se esperar de uma população que elege Fernando Collor como senador depois do que ele aprontou quando era presidente?