Eis que depois de um longo tempo longe, volto aqui :)
Há cinco meses não vejo cotidianamente as pessoas que estava acostumada... Um novo ciclo irá começar, eu sei, mas sou um pouco relutante em deixar o passado. Talvez isso explique a minha timidez, e a dificuldade em fazer novos amigos, afinal tudo é tão novo... Bem, a faculdade começa em três meses, e sim, estou ansiosa para começá-la, mas mais importante, para terminá-la. Quando entrei no CAp, eu queria que o tempo passasse devagar sim, mas a faculdade é diferente... quero que voe, pois eu não sou mais uma criancinha. Além do mais, quero pôr em prática o meu sonho gerado na minha mais tenra infância: ser bióloga e poder trazer um pouco de justiça aos animais que sofrem/sofreram nas mãos cruéis de alguns "humanos" (a sério, não consigo pensar que eu sendo humana, sou semelhante a um ser que cometa alguma atrocidade).
Espero que a graduação voe, a pós ainda mais \o/
Sei que mais à frente, provavelmente desejarei estar de novo aqui, uma vagabunda inconformada por passar oito meses sem aulas... bem, foi minha escolha, confesso. Não sei o que me espera no futuro, só gostaria de poder efetivamente fazer algo, que embora não mude o mundo como um todo, mude mundos em nível micro, de indivíduos. Como a velha história que não lembro do autor, mas que li aos cinco ou seis anos: o menino que jogava quantas estrela-do-mar podia, de volta ao oceano, mesmo sabendo que não salvaria todas, ficou contente por ter salvo algumas. Sou fã de quem inventou essa história, quem souber quem foi ficaria agradecida :3

Por que é tão difícil ser sociável? '-'

Ahn, odeio brigar. Acredito ser uma pessoa fácil de lidar, pois me contento com tão pouco. Sei que o meu pouco pode parecer muito às pessoas, mas se formos comparar, no fim das contas será pouco. Tudo para mim está bem, mágoas que me entristecem vão continuar por uma infinidade de tempos, mas... Eu não posso ter um erro.
Sei, fortalezas não servem de nada se estiverem rachadas. Mas às vezes quem nós abrigamos pode detectar e acabar reparando o dano, sustentando a fortaleza por inteira: Ou pode também deixar para lá, fazendo-a cair por completo.
Não sou dona de ninguém (bah, nem de mim mesma!). Mas o que custa dar um pouco de colo quando preciso?

E o fim veio. Não o fim de tudo, mas um novo começar. Um novo amadurecer. Novamente estou indo para um lugar estranho, onde não tenho ideia do que me espera. De novo conhecerei outras pessoas com alguns interesses em comum, e que se separarão de mim em alguns anos. Anos que penso serem longos, mas que passam velozes como o Papa-léguas.
Estou a cada dia mais e mais perto da maturidade, da liberdade que tanto almejei. Consegui passar no vestibular para o curso de Ciências Biológicas, então vou continuar trilhando meu sonho de infância. Pelos meus cálculos, em uns dez anos terei concluído toda a minha fase acadêmica, e finalmente poderei pôr meus sonhos em prática.
Claro, dá um friozinho. Passei oito anos, que voaram por sinal, no Colégio de Aplicação. Como que dez, em lugares diferentes passarão tão devagar? Do futuro, só Ele que sabe, então vamos vivendo. Tenho plena consciência dos riscos que correrei, que talvez venha mesmo a abrir mão de formar uma família sólida e feliz como a minha. Porém é o caminho que quero seguir, e se não puder trilhá-lo, provavelmente morrerei no caminho tentando alcançá-lo.
Dramático? Talvez. Mas quando se tem um sonho, pode ser infantil ou louco como for, mas não se desiste. Principalmente quando se tem sangue revolucionário correndo em suas veias. Demorei, mas percebi o que quero, e vou bater a cabeça o quanto for, ainda que tenha que aprender a atirar e ter de andar armada para continuar a caminhada. Então, vamos pessoal, corra atrás dos seus sonhos. Lembrem-se, se tirarem teus sonhos, o que sobrará de ti?
Respondo por mim: Se me tirarem o sonho de poder fazer justiça nas terras sem lei aqui no Brasil, ou suprimir os maus-tratos aos animais, o que sobra de mim é uma garota que não será feliz em outro ramo, uma garota amarga por saber que não pode frear os abusos de quem ataca quem não pode se defender, uma garota sem sonhos e vivendo como uma máquina para seu marido e filhos.

Cada vez mais perto

Um milênio depois, volto a vagabundar aqui no meu cantinho. O motivo dessa demora tem nome: vestibular.
Estou bem perto de realizar meu sonho de infância. Sim, aquela pirralhinha de 4 ou 5 anos que acordava cedo apenas para assistir Eliana no Bom Dia e CIA está prestes a concretizar uma promessa, sonho, seja lá o que for que tenha colocado na cabeça assim que o biólogo Sérgio Rangel passou a apresentar alguns bichos no programa citado.
É claro que já pensei em ser um milhão de coisas, como qualquer outra pessoa, mas o interessante é que sempre a profissão de bióloga estava entremeada. Até o ano passado, jornalismo e psicologia me atraíam, mas esse ano realmente decidi seguir meu coração, instinto, sabe-se lá o quê. Dei voz à minha criança interior, e espero sinceramente que eu consiga realizar esse meu sonho que me acompanha há uns 15 anos.
Pra quem fará vestibular sem ter idéia do que fazer, é bom pararem e lembrar um pouco da infância; acredito que lá formamos os moldes de nosso futuro, então se nos perdemos no meio do caminho, nada melhor que uma volta ao nosso esboço. O importante é dedicação.
Farei Biológicas com ênfase em ciências ambientais, talvez faça pós-graduação em Direito Ambiental. Penso assim desde muito antes de saber o quanto se ganha nessa área. Pois a satisfação de trabalhar no que eu gosto é mais importante do que meu próprio salário.
Pensam, reflitam. Que já se decidiu, ótimo, quem não, abra seu interior e deixe a sua essência escolher seu caminho.

Pedido

Hoje eu venho escrever aqui sobre o PetPE, uma ONG localizada em Candeias (Jaboatão dos Guararapes - PE) que abriga e encontra lares para animais recolhidos nas ruas. Infelizmente, como é de praxe nessa triste realidade, a maioria chega lá ferido e maltratado pelo ser humano (novidade! ¬¬)
Bem, eu não sei muito sobre a instituição, pois conheci-a hoje na internet através da minha prima que trabalha lá. Por isso, se quiserem saber mais, fiquem à vontade ^^.
Ajudem no que puderem... Doações, voluntariado, divulgação, vale tudo :D
Obrigada desde já

Saudades

Há mais de um mês que não posto nada. Bateu saudade de escrever. Aqui, claro, pois (não sei que milagre!) continuo a escrever o conto de terror, embora eu ande com pouca criatividade.
Quarta feira última completei 19 anos.  Mal acredito que estou a um passo de completar minha segunda década de vida! Parece que foi ontem que eu ainda brincava com as minhas bonecas, que minha casa ainda tinha árvores e cães mansos no quintal. Que eu não via o horror do grande mundo, as ações insanas e maldosas de seres semelhantes a mim. Minha única preocupação era tirar 10 na prova, ser uma aluna que no 3º bimestre já estava aprovada para o ano seguinte.
É, o tempo passa, as coisas mudam. Mas o importante é o seu eu continuar o mesmo, ou melhorar. Eu nunca gostei muito do futuro, e tal como ontem, não quero pensar muito nele. Sempre vivi o agora, lembrando do ontem. Amanhã sempre foi segundo plano, e hoje está mais forte. O futuro é tão confuso, você se planeja, já sabendo que muita coisa daquilo não vai se concretizar. Então, para quê você o faz?
A minha única certeza, é que eu não terei tanta saudade da minha adolescência quanto tenho da infância. Meus objetivos e caminhos são totalmente incertos, mas quando chegar a hora de verdadeiramente decidir por onde trilharei, saiba que eu estarei olhando para trás. Para que a frente tenha os bons momentos, evitando os maus que eu já conheço.

Dia Mundial do Rock

Yeah, hoje, 13 de julho, dia mundial do rock :D
O que o rock acrescenta às nossas vidas? Muita coisa, pode apostar (bem, a coincidência foi grande, é o nome de uma música de rock). Surgiu como um mecanismo de romper paradigmas, mas só por que conquistamos a maioria do que seu início reivindicava, quer dizer que ele morreu?
O rock, para mim, é um tipo de música que me faz pensar, me faz sentir. Romântico e/ou rebelde, extravasa o estresse e acalma a alma, traz alívio, paz e bem-estar. Para muitas pessoas, é difícil entender como "barulheira" pode trazer calmaria, e por vezes vêem os roqueiros com extremo preconceito, como postei anteriormente (e olha que eu não saio vestida como uma, apenas ouço).
Mas é, não tem como comparar. Nem música clássica, como sei lá, Mozart, me traz essa sensação de leveza. Não precisamos de drogas para isso, a "barulheira" tem esse papel. Sem contar que as letras têm sentido, seja emocional, existencial ou social.


I love Rock N' Roll! ♫
E foda-se quem não gostar. Foda-se mais ainda se vier me criticar!
Sou feliz com meu gosto musical, não preciso ser uma roqueira tradicional (embora, convenhamos, admiro o estilo) pra gostar do rock. Então salve salve pra quem é assim como eu, ou também um tradicional :)
E viva a todas as bandas do gênero, em especial àquelas que já se foram :D